Entenda as simbologias da nova marca da Prefeitura

Entenda as simbologias da nova marca da Prefeitura

Publicado: 16/08/2017 17:38:27
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Com o intuito em renovar a identidade visual do município, de maneira que a simbologia acompanhe as tendências tecnológicas, digitais e artísticas, que a Prefeitura, através do Núcleo Avançado de Gestão e da Gerência de Comunicação, traz a nova marca baseada no Brasão Oficial.

O Brasão, assim como o Hino e a Bandeira, se mantém como os símbolos oficiais, de acordo com a Lei 405/1967. Foi realizada uma representação atualizada, preservando-se os elementos histórico-culturais, a partir da metodologia Heráldica; que é a arte de criar brasões.

Nesta perspectiva, o que pretende-se é a valorização da riquíssima tradição local, como fator de orgulho para as gerações atuais e futuras de francisquenses, com a compreensão dos elementos que compõem a história de São Francisco do Sul, ao longo dos mais de cinco séculos.

Elementos da Marca:

O escudo de São Francisco do Sul, utilizado como base para a nova marca, faz alusão às naus portuguesas e apresenta cinco escudetes que remetem a personalidades importantes da história local.

Escudo Chefe: Tem o formato em padrão Ibérico (luso/espanhol), caracterizado apenas pela parte inferior ovalada. O fundo está dividido em dois planos, superior em branco representando o horizonte e inferior azul-celeste em tom oceano. No centro, a reprodução da nau portuguesa quinhentista aprumada e com seu velame desferrado, o que recorda a presença das esquadras portuguesas, exploradoras da costa brasileira, nas águas da Babitonga.

Escudetes: Os escudetes, como o nome já diz, são escudos pequenos que servem para simbolizar as armas e os títulos “nobres” de personagens ilustres e famílias. No caso de São Francisco do Sul, são cinco escudetes que remetem aos primeiros povoadores e fundadores.

Primeiro Escudete: Alusão ao Brasão da família do adelantado Álvaro Nuñes Cabeza de Vaca, pela sua estada desbravadora na região da Babitonga, em 1540. No mesmo escudete, a flor de lis, da Cidade francesa de Honfleur, faz referência à possível visita, em 1504, de Binot Paulmier de Goneville.

Segundo Escudete: Nele estão a armas da família Sanabria, pela tentativa espanhola em povoar São Francisco, no ano de 1549, por Diego e Juan Sanabria, sob ordem do Imperador Carlos V. O escudete é ornado com báculo que recorda a existência do primeiro francisquense e catarinense ilustre Hernando de Trejo y Sanabria, nascido em São Francisco do Sul em 1554. Foi bispo de Tucuman e fundador da Universidade de Córdoba na Argentina.

Terceiro Escudete: São as armas de Pero Lopes de Souza, primeiro donatário de Santa Catarina, investido por D.João III, como senhor das terras de Santa Ana, antiga denominação das terras de Santa Catarina.

Quarto Escudete: Se apresenta subdividido em duas partes, a superior, com três vieiras dos Fernandes e que recordam Antônio Fernandes, o primeiro povoador que obteve sesmaria para povoar a vila. Na parte inferior, As cabeças de serpes dos Andrades, que relembra a fundação da Vila por Manoel Lourenço de Andrade. A fundação do povoado, em 1658, conferiu a São Francisco o lugar de primeira vila fundada na então Capitania de Santo Amaro e Terras de Sant’Ana .

Quinto Escudete: Assim como o anterior, também subdivide-se em duas partes. Acima, a representação da cruz dos Rodrigues, evocando a Luiz Rodrigues Cavalinho, genro e companheiro de Andrade, e abaixo as aspas com a flor de lis dos Pires, numa menção ao Desembargador Rafael Pires Pardinho que reorganizou os negócios judiciários e administrativos da vila.

Coroa Mural: Situada na parte superior da marca e na parte externa do Escudo Chefe, como é de práxis nos Brasões, representa um ornamento de grau de autonomia político-administrativa. Para essa nova versão, a coroa foi atualizada e passa a ter oito torres, ao contrário da coroa que costuma ser usada para designar os povoados, com quatro; que remonta provavelmente à época em que São Francisco possuía o título de Vila.

Outro detalhe, é a cor prata, que representa a autonomia de cidade. Na data de 11 de agosto, será utilizada a cor dourada, quando o Município então passa a representar a Capital de Santa Catarina.

Sobre a porta central da torre, um único escudete encerra as chagas de São Francisco de Assis e o resplendor das mãos, atributos de Nossa Senhora da Graça, padroeira da Cidade.

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