Vigilância Epidemiológica reforça cuidados em CMEIs
Vigilância Epidemiológica reforça cuidados em CMEIs

Na manhã de hoje (04), o prefeito Renato Gama Lobo e o vice-prefeito Walmor Berretta Junior estiveram, juntamente com equipe das secretarias de Saúde e de Educação para tratar sobre a incidência da doença conhecida como mão-pé-boca no CMEI Frei Martinho. A Vigilância Epidemiológica esteve no local e confirmou a situação, mas também tranquilizou a equipe da escola e explicou melhor sobre essa síndrome que é comum em crianças.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Isonir Fernandes, com o reforço das medidas de prevenção, a doença pode ser controlada. Essa doença, caracterizada por pequenas feridas na cavidade oral, erupções nas mãos e nos pés, é uma enfermidade viral contagiosa muito comum em crianças. Os sintomas podem confundir no início, pois são semelhantes aos de um resfriado comum, afirmou.
Isonir também ressaltou que a transmissão ocorre por meio do contato direto com a saliva, fezes ou outras secreções, além de ocorrer indiretamente por alimentos ou objetos contaminados. Como nos CMEIs as crianças são pequenas é comum levar os brinquedos e as mãos até a boca, o que acaba facilitando o contágio. Lembrando sempre que as crianças contaminadas devem ficar em casa até os sintomas desaparecerem.
De acordo com a coordenadora do CMEI, Hellen Mudrek, as salas onde ocorreram o maior número de casos já foram completamente higienizadas. Contabilizamos um número de 22 crianças com a doença, com maior número nas salas das crianças menores, pois são aquelas que ainda estão na fase oral.
A Vigilância Epidemiológica preparou uma série de dicas para a prevenção da doença que devem ser adotadas em casa e na escola, confira:
Para evitar a transmissão é de extrema importância medidas de higiene, como:
- Manter as unhas das crianças sempre curtas;
- Ensinar as crianças a cobrir a boca e nariz quando espirrar e tossir e usar papel (se possível), e se não estiver disponível utilizar a manga da blusa para cobrir essa região;
- Ensinar as crianças a lavar as mãos antes e após tossir/espirrar, utilizar o banheiro e antes das refeições;
- Crianças do berçário devem ter suas mãos lavadas por um adulto, o que poderá ocorrer no momento da troca de fraldas (assim elas poderão associar desde muito cedo que é preciso lavar as mãos após as necessidades). Outro momento é antes de oferecer os alimentos;
- Realizar uma boa higienização em frutas, legumes e verduras;
- Se possível manter as janelas abertas para melhor circulação do ar e evitar ar condicionado. Em regiões muito quentes, onde o uso de ar condicionado em algumas salas for indispensável, providenciar seu desligamento a cada duas horas e manter as janelas abertas por uma hora antes de religá-lo;
- Os talheres, pratos e copos, quando não descartáveis devem ser utilizados individualmente, não podendo servir a mais de um usuário antes de serem higienizados adequadamente;
- Garrafinhas de água para uso individual das crianças, a higienização diária deverá ser realizada (ensine a criança a não compartilhar sua garrafinha de água);
- Higienização dos brinquedos, de acordo com as recomendações da ANVISA. Os brinquedos deverão ser de material de fácil limpeza e desinfecção, deverão ser colocados em local separado após a utilização (local exclusivo para brinquedos sujos);
- Tais materiais devem ser exclusivamente de uso individual: sabonete, xampu, remédios, mamadeira, chupetas. Todo o material deve estar marcado com o nome de cada criança. As escovas de dente devem dispor de protetores que impeçam o contato de uma com a outra e devem ser guardadas separadamente;
- Estimular, por meio de ações pedagógicas, hábitos saudáveis como boa alimentação, atividade física, ingestão de líquidos e boa higiene para manter o sistema imunológico reforçado para enfrentar a doença mão-pé-boca e outras doenças.